terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Aprendendo errado


O que aprendemos com a recente crise nos Estados Unidos? Aparentemente não só não aprendemos nada como o pouco que aprendemos aprendemos errado. Existe um certo consenso de que a crise atual começou no setor imobiliário americano. Também existe o entendimento que a crise imobiliária se deu pelo excesso de crédito, e de facilidades, providenciado por agências ligadas ao governo americano. De maneira direta, podemos destacar dois mecanismos responsáveis diretamente pelos problemas no setor imobiliário: a) ausência de requerimento de "down payment" (entrada); e b) políticas públicas equivocadas facilitando a aquisição de imóveis. Vamos explicá-las com mais detalhes abaixo.
Down payment é um requerimento para que o comprador faça um pagamento inicial, geralmente em torno de 20% do valor do imóvel financiado. Dessa maneira, os bancos ou financeiras emprestam apenas 80% do valor do imóvel, mas recebem 100% do imóvel como garantia. Esse mecanismo força os devedores a continuarem pagando suas prestações mesmo na presença de razoáveis desvalorizações do imóvel. Nos Estados Unidos, vários empréstimos imobiliários estavam sendo feitos sem a necessidade do down payment. Esse fato diminuiu o incentivo dos devedores saldarem suas dívidas quando da desvalorização dos imóveis; o que agravou em muito a crise.
Outro problema severo foram as políticas públicas que estimularam bancos a emprestarem recursos para famílias com poucas condições de saldarem suas dívidas. Dessa maneira, famílias que poderiam pagar imóveis de U$ 100 mil foram estimuladas a comprar imóveis muito mais caros. Quando a crise chegou, tais famílias perderam todo seu investimento. Sem a interferência do governo, tais famílias teriam comprado imóveis mais baratos e ainda estariam neles.
Releiam os parágrafos acima e notem que o governo brasileiro está cometendo exatamente os mesmos erros que levaram à crise americana. O governo brasileiro está acabando com a exigência de "down payment" em alguns dos financiamentos da Caixa Econômica Federal. Além disso, tais financiamentos estão sendo extendidos a pessoas com pouca probabilidade de honrarem seus compromissos. Isto está ocorrendo não só no mercado imobiliário, mas também no mercado de automóveis.
Quando a conta dos erros acima aparecer, não faltarão pessoas para culpar a ganância do mercado, ou a irresponsabilidade do "sistema". Poucos irão se lembrar que a crise começou no Brasil da mesma maneira que começou nos Estados Unidos: com políticas erradas do governo.
Este artigo foi escrito por um leitor do Globo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

BB compra a Nossa Caixa e quer mais


Por R$ 5.386 bilhões o Banco do Brasil comprou nesta quinta-feira (20/11) a paulista Nossa Caixa. Festa para o governo José Serra, que se livra do ativo mais incômodo do governo paulista, cercado de escândalos e exemplos de péssima gestão. Festa para o governo Lula, que aumenta ainda mais o monstro Banco do Brasil e acelera as negociações para devolver ao BB a liderança de mercado, perdida para a fusão Itaú/Unibanco. O BB segue negociando a compra dos bancos Votorantin e BRB. O valor por ação comunicado ao mercado é de R$ 70,63. A Compra foi parcelada em 18 vezes e será consolidada em março de 2009.A Assembléia Legislativa de São Paulo ainda terá que aprovar o negócio.

Fundador do Greenpeace defende usinas nucleares


Em uma longa palestra embasada em estudos, gráficos e muita ironia, o polêmico ambientalista canadense Patrick Moore fez,no Rio, uma apaixonada defesa da expansão das usinas de energia nuclear em todo o mundo, para reduzir a queima de combustíveis fósseis e o consequente impacto sobre o aquecimento global.////Moore usou o próprio passado de 15 anos de luta contra as usinas nucleares, em ações ousadas, que marcaram o nascimento do grupo ambientalista Greenpeace e duas frases para justificar sua mudança de opinião.///Segundo o ambientalista, se ele e seus companheiros não tivessem perseguido tanto as usinas nucleares, hoje o mundo estaria queimando menos carvão e óleos fósseis para produzir energia.////Patrick Moore disse ainda que é muito fácil ser contrário às usinas nucleares, às hidrelétricas e todas os modelos de geração de energia convencionais, quando se chega em casa, apaga a luz e dorme.///Ele lembrou que os ambientalistas não podem dar as costas a populações inteiras que não têm acesso à energia elétrica e, por isso, amargam também parcos índices de alfabetização e acesso até à refrigeração de alimentos.///Patrick Moore foi tão radical em sua defesa às usinas nucleares, que chegou a afirmar em palestra no Congresso Brasileiro de Energia, que hoje moraria em uma usina nuclear.////Ele argumentou que as novas tecnologias garantem usinas sem risco e que, na França, por exemplo, mais da metade das usinas nucleares já utilizam rejeitos reciclados na produção de energia elétrica.///Sobre os projetos nucleares brasileiro, o ambientalista canadense disse que o país já está na rota certa, com um mix diversificado na geração de energia e que deve ampliar ainda mais os projetos nucleares e de pequenas hidrelétricas, como fontes de energia renováveis.

Petrobras desmente diretor que anunciou pé no freio


Os estragos da crise financeira e a queda livre na cotação internacional do petróleo sobre os planos de investimento da Petrobras ainda não foram totalmente mensurados pela estatal.///Pelo menos dois diretores da empresa deixaram claro que a estatal deverá mesmo por o pé no freio dos investimentos, pelo menos no ano que vem.////Oficialmente a empresa nega.////Mas, hoje, um importante executivo da companhia disse que a conjuntura atual está dificultando a montagem do novo plano de negócios da estatal./////A mesma fonte garante que dificilmente o plano será concluído e aprovado pelo Conselho de Administração antes do final de dezembro.////Também nesta quarta-feira, a Petrobras negou já ter decidido adiar projetos de exploração e produção de petróleo em função da crise financeira mundial////.A nota oficial da empresa foi emitida menos de 24 horas depois de o gerente-geral de Exploração e Produção, José Jorge de Moraes Júnior, ter declarado que serão postergados projetos de antecipação e de aumento de produção em campos maduros e de óleo pesado.Segundo José Jorge de Moraes Júnior, estariam excluídos destes ajustes os projetos de desenvolvimento dos campos do pré-sal///. Na nota, a Petrobras diz que, como ainda está elaborando o plano de negócios de 2009, não tem informações precisas sobre a postergação ou antecipação de projetos e que, por isso, a empresa não teria como prever possíveis impactos na produção estimada para os próximos anos..

Caixa ambiental


O ministro do Meio Ambiente assinou, em Brasília, o convênio com a Caixa Econômica Federal, que passará a receber o dinheiro e fiscalizar a execução dos projetos de Compensação de Impacto Ambiental.////Segundo Carlos Minc, o novo modelo vai garantir que as empresas fiquem em dia com as obrigações ambientais e ao governo que todos os projetos sairão de fato do papel.O Fundo de Compensação por Impacto Ambiental será gerido pelo Instituto Chico Mendes.////Segundo Carlos Minc, a Câmara de Compensação do fundo deverá contar inicialmente com 350 milhões de reais e outros 70 milhões deverão ser depositados pelos consórcios responsáveis pelas usinas de Jirau e Madeira.////O modelo vai funcionar assim: Um determinado projeto com impacto ambiental deverá prever uma compensação de, pelo menos, meio por cento do valor de todo o investimento para ser revertido em ações que revertam os efeitos negativos sobre a fauna, flora ou população ribeirinha.///As empresa então depositam o valor estipulado pelo governo na Caixa e ficam livres da obrigação de planejar e fiscalizar a execução do projeto compensatório.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

E o psicólogo?


O prefeito eleito, Eduardo Paes, vai escolher um profissional para atrair investidores para a cidade e, em especial, para a zona portuária. No entanto, Eduardo Paes já anunciou Marcelo Costa, o psicólogo do PT e da CUT, como quadro técnico para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico da capital. Ora, se o psicólogo era um quadro técnico do PT, para que um novo nome. Essa não seria uma missão da pasta ocupada pelo psicólogo? Será que o nome será o "lindinho"? Das duas uma: O PT indicou nomes reprovados pelo prefeito eleito, que teve que engolir BIttar (ninguém é Bittar) e o psicólogo, em nome da integração com o Planalto e o Guanabara. Ou não sabe mesmo escolher. Uma dica: caminhe pelos corredores da FGV, jogue uma pasta ao alto e, sobre quem cair, será indique como assessor. Ao final dos quatro anos, faremos um balanço de quanto isso vai custar. Ah, já ia me esquecendo, além disso temos Jandira na Cultura.Pobre Rio, virou sucursal de Brasília e do Guanabara.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Informações básicas para o psicólogo


O futuro secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Costa, terá que estudar muito para, pelo menos, saber o que falar em uma entrevista coletiva sobre a economia carioca. Talvez ele pense que a melhor maneira de atrair empresas para a cidade seja a hipnose. Mas não é. O rio não é Nova Iguaçu,onde o PT esteve à frente da gestão municipal com o "Lindinho". É preciso se pensar grande, à frente. Mas, do jeito que vai, com Marcelo Costa sendo apresentado como quadro técnico pelo PT, não vejo muita alternativa. Tomara que esteja enganado. Na verdade, o maior prazer que tenho é descobrir que me enganei. Eduardo Paes vem exagenrando nas provas de que é um verdadeiro carioca. Seu estilo Barra, no entanto, não tem tanta graça nas areias do Leblon. Tá certo que brincar é uma marca do carioca. Mas, até para irreverência há limites. Jandira para a Cultura? Bittar para ser o gerente do PAC na Habitação? E esse psicólogo para o Desenvolvimento? Só rindo. Mas, segue aqui algumas dicas sobre a economia do Rio para a versão "mal Acabada" do Lindinho.
A economia do Estado o Rio vem ganhando fôle go nos últimos meses e apresentou um índice de crescimento superior à média do país no primeiro semestre deste ano. Nesse período, enquanto a taxa média de crescimento da economia nacional foi de 1,1%, a taxa fluminense foi de 1,7%. Os números fazem parte do Indicador de Conjuntura Econômica do Rio de Janeiro (ICE/RJ), lançado no dia 31 de agosto, na sede da Firjan.
Com o ICE/RJ, o Rio passa a ser o primeiro estado a contar com um indicador próprio para avaliar o seu nível de atividade econômica. O índice, que funciona como uma espécie de PIB fluminense, foi criado pelo Laboratório de Acompanhamento da Economia do Estado do Rio de Janeiro - LAE/RJ, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que conta com o apoio da FAPERJ, através do Instituto Virtual de Economia e Logística (IVEL).
O cálculo do crescimento da economia fluminense, acima da média nacional, não considerou os resultados da indústria extrativa de petróleo, o que melhoraria ainda mais a performance do Rio de Janeiro. De acordo com os técnicos do LAE/RJ, o nível de atividade econômica do Rio deve crescer 2,5% de janeiro a dezembro. Além do ICE/RJ, os técnicos do LAE/RJ lança ram, também, o Indicador de Conjuntura Econômica/Brasil (ICE/Brasil).
O ICE/RJ faz parte de uma estratégia adotada em 1999 pela FAPERJ para estimular a pesquisa em áreas prioritárias ao desenvolvimento do estado. Atualmente, o LAE/RJ é um dos núcleos de pesquisa apoiados pelo Instituto Virtual de Economia e Logística da FAPERJ.
"A partir de agora, executivos públicos, empresários e dirigentes têm à sua disposição um índice mensal confiável para acompanhar o desempenho da economia. As informações proporcionadas pelos dois indicadores, certamente, vão facilitar a tomada de decisões e melhorar a qualidade de gestão", afirmou o coordenador do Instituto Virtual, professor Carlos Lessa, decano do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Índice pode orientar do governo a investidores
O ICE/RJ é um indicador composto corrente. O objetivo deste tipo de índice é oferecer uma visão integrada da economia do estado, considerando informações combinadas de algumas séries estatísticas, como produção física da indústria de transformação, valor das vendas combinadas da indústria e do comércio varejista no estado, e massa de rendimentos pagos às pessoas ocupadas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A criação dos indicadores correntes é o primeiro passo para o lançamento, nos próximos meses, de indicadores antecedentes, cujo objetivo é sinalizar, dois ou três meses antes, as tendências da economia fluminense e nacional. Este tipo de indicador econômico poderá auxiliar a tomada de decisões no governo, comércio, indústria, além de orientar os investidores. O seu acompanhamento pode antecipar, ainda, a evolução do Produto Interno Bruto. "A utilização de indicadores compostos, comum no exterior, permite acompanhar, analisar e prever a situação geral da economia de um estado, região ou país, mediante o acompanhamento de um único indicador", explica o economista Victor HugoKlagsbrunn, coordenador do LAE/RJ.

domingo, 3 de agosto de 2008

Números e mentiras do PT de Lula


Em 1993, eu estava a trabalho em Campo Grande (MS), quando escrevia sobre economia para o jornal Diário da Serra, dos Associados. Naquela época, a inflação brasileira estava perto dos 60% ao ano, após o longo período de caristia acima dos 90% ao ano herdados pelos caóticos planos do governo Sarney. Eras dias de expectativa sobre uma nova sigla que se incorporava à vida nacional. A URV -Unidade Real de Valor- que trazia para o universo econômico civilizado preços e tarifas em URV, paralelo aos inúmeros zeros do cruzeiro novo. Lojas, supermercados,bancos, todo o país testava um novo plano que viria uns oito meses depois,em julho de 1994. Quem quisesse pagar e se manter fora da URV trafegava pela inflação. Quem optou pela URV vivia em um universo paralelo de contos de fada.
Ora, que tolo permaneceria alí. Fiel à inflação e ao velho mundo das tablitas, cortes de zeros, etc? Este tolo era o PT. O PT de Lula, dos mercadantes da vida, das Idelis, dos Dirceus. Eram críticas, oposição pela oposição. Coisa de gente e política opaca. Enquanto isso, o mundo aplaudia um grupo de economistas que, com um modelo inovador, não precisava bloquear contas bancárias, nem confiscar a poupança alheia. Era gente séria, guiada por Pedro Malan.
E veio o real. E veio a política monetária, usando o controle da moeda de forma independente, com o BC Livre. Só os tolos não queriam o BC Livre. E o PT foi este tolo. O PT de LUla, dos Mercadantes...Enquanto cães ladravam,a caravana seguia. A política de juros pôs sim um freio na economia. Mas, ou se continha um falso crescimento alimentado de inflação naquele momento, ou se freava o ônibus para arrumar os passageiros. E olha que não eram poucos. A Fiesp, de Mário Amato,amava a inflação. A Autolatina da Anfavea amava a inflação. O PT, claro, também. Sem quadros competentes, era difícil para aquela legenda buscar novos discursos que inflamassem os tolos. E ois tolos eram do PT. Era a CUT - que nasceu nos anos oitenta e se consolidou sugando na veia dos sindicatos e gerando uma nova elite dominante entre dominados:os supersindicalistas. Lula não estava no Congresso para discutir e opinar sobre os novos rumos do país. Não aceitava ser parlamentar. Queria ser presidente. E amava a inflação. Sem ela, seu bla,bla,bla de porta de fábrica era um vazio só. Por isso perdeu três eleições.
Eram dias de esperança. A economia parecia ter tomado rumo. O real era uma moeda forte. Mas, faltava liberdade ao câmbio. Ele vivia sistemas de banda. Fixo, engessado, a servilço de ninguém. Nossa economia ainda estava presa a um cordão umbilical frágil. O mesmo câmbio Fixo que iludiu e levou à bancarrota economia argentina sobrevivia no Brasil. Desastrosamente liberto por Chico Lopes e seu grupo, em 1997.
Mas, enfim, livre. O Brasil transitava entre as crises tequila, tango, asiática, mas se modernizando. Asselerávamos as privatizações. Deixamos de usar o dinheiro do povo para pagar aos marajás que dominavam e corroiam a Companhia Vale do Rio Doce, hoje Vale e a CSN. Começamos a deixar de pagar até dois mil reais para ter um celular. Veio a privatização das teles e os pré-pagos, que se multiplicam até hoje. O zé povão já podia falar e ser ouvido enquanto enfrentava os ônibus que o levavam e trazia do e para o trabalho. Veio a Internet...enfim, um mundo novo.
Estávamos em 2003. O mundo em convulsão econômica. O Brasil amargando crescimento de pouco mais de 2% no PIB e com poucas reservas em caixa. Coisa de uns US$ 30 bilhões.Dinheiro que não aguentaria três dias de ataque ao real. E vieram as eleições. E veio o PT. O PT de LUla, dos Mercadantes, da CUT... uma festa.
Ao ser surpreendido com a vitória nas urnas, Lula olhou para seus quadros e não viu muita gente a ser aproveitada. Não confiou a economia ao Mercadante, talvez por não confiar nele. Preferiu o médico Palocci. Mas não mexeu no BC. Sabia que se usasse o BC como aparelho não chegaria ao segundo ano de governo sem quebrar o país. E Palocci fez o que tinha que fazer. Deixou a economia para os técnicos colocados lá pelo antigo governo. Os verdadeiros pais da estabilidade. O mundo e as incertezas mudaram de cor. As crises externas se foram. Os primeiros quatro anos de governo do PT também. O crescimento ainda beirava os ridículos 2,5%. Manter as coisas como estavam era a única coisa que os quadros petistas sabiam fazer. Nada de ousadia, pois a chance de dar errado era enorme. Como garantir crescimento sem inflação? com investimentos maciços em infra-estrututa? Bastava permitir e aprovar no Congresso uma ampla reforma fiscal, tributária e administrativa. Reduzir gastos e permitir que o capital fizessa a sua parte. Só os tolos não viram. E os tolos foram o PT do Lula, dos Mercadantes, do mensalão, dos aloprados. Hoje o país trafega próximo aos 4% de crescimento do PIB, conseguiu gráu de investimento, soma quase US$ 200 bilhões em reservas e parece tudo bem. Mas, não está.
Do Brasil da URV e da economia que descrevi no Diário da Serra aos dias de hoje, de CBN e de Guido Mantega à frente da Fazenda, pouca coisa mudou. Poucos investimentos em educação, saúde, infra-estrutura. Nem uma reforminha tributária. E a inflação se mantém à espreita. Olhos atentos na gastar sem fim de um governo, que mantém como curral eleitoral os reféns das "bolsas miséria", sem porta de saída. Reformar política, com o fim do voto obrigatório? nem pensar. Deixar esse povo idiota perceber que se não for às urnas é o mesmo que dizer não? jamais. Reduzir ainda mais o estado para o bem da nação? oh louco meu! nem em São Bernardo. Bom mesmo é usar a Petrobras para financiar livros do amigo repentista do Lula, para que ele se torne personagem de cordel. Qual foi a participação efetiva de Lula e do PT para a economia do país? Não ter feito nada para atrapalhar o BC. E qual a participação do Lula e do PT na ameaça de volta da inflação? Gastos, gastos, gastos. Só os tolos não vêem. E ainda dizem que "nunca na história desse país"... E quem diz? o PT do Lula, dos Mercadantes, dos Gabriellis, dos Elvios Gaspar. Bom...por falar em Elvio Gaspar e BNDES, fica para outro artigo, pois é hora de almoço e pode não fazer muito bem.