O presidente do Banco central minimizou, nesta segunda-feira, no Rio, os efeitos do aumento dos gastos correntes do governo, como o resjuste de 7%, correspondendo a mais de três por cento de ganho real - descontada a inflação - para as aposentadorias, a partir de janeiro de 2010, ano eleitoral.///// Segundo Henrique Meirelles, todos os gastos do governo estão sendo monitorados e avaliados pela equipe do BC e já estão sendo absorvidos pelos relatórios do BC, bem como a queda na arrecadação.////Henrique Meirelles foi homenageado pela Federação das Indústrias do Rio, onde recebeu a comenda "mérito Industrial".////Nas homenagens, no entanto, o vice-presidente da Firjan, Carlos Mariani Bitencourt, criticou os gastos do governo, afirmando que a elevação dos custos da máquina pública inibe o poder de investimentos do governo em infraestrutura e a possibilidade de uma reforma tributária que desonere a produção./////Meirelles, no entanto, encerrou sua palestra com discurso otimista, citando a perspectiva de empresários, bancos e o próprio FMI de que o país voltará a crescer pelo menos três e meio por cento no ano que vem.//// O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, prevê que o crédito dos bancos pequenos e médios mostrarão crescimento em relação ao nível de setembro do ano passado, quando o banco de investimentos americano Lehman Brothers pediu concordata e a crise entrou em sua pior fase/// Meirelles afirmou que desde setembro o crédito dos bancos públicos aumentou 25,2%, devido à política anticíclica.//// Segundo Meirelles, o crédito dos bancos privados cresceu 9,8% e dos bancos privados pequenos e médios caiu 1,5% no período.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Meirelles minimiza efeito de gastos
O presidente do Banco central minimizou, nesta segunda-feira, no Rio, os efeitos do aumento dos gastos correntes do governo, como o resjuste de 7%, correspondendo a mais de três por cento de ganho real - descontada a inflação - para as aposentadorias, a partir de janeiro de 2010, ano eleitoral.///// Segundo Henrique Meirelles, todos os gastos do governo estão sendo monitorados e avaliados pela equipe do BC e já estão sendo absorvidos pelos relatórios do BC, bem como a queda na arrecadação.////Henrique Meirelles foi homenageado pela Federação das Indústrias do Rio, onde recebeu a comenda "mérito Industrial".////Nas homenagens, no entanto, o vice-presidente da Firjan, Carlos Mariani Bitencourt, criticou os gastos do governo, afirmando que a elevação dos custos da máquina pública inibe o poder de investimentos do governo em infraestrutura e a possibilidade de uma reforma tributária que desonere a produção./////Meirelles, no entanto, encerrou sua palestra com discurso otimista, citando a perspectiva de empresários, bancos e o próprio FMI de que o país voltará a crescer pelo menos três e meio por cento no ano que vem.//// O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, prevê que o crédito dos bancos pequenos e médios mostrarão crescimento em relação ao nível de setembro do ano passado, quando o banco de investimentos americano Lehman Brothers pediu concordata e a crise entrou em sua pior fase/// Meirelles afirmou que desde setembro o crédito dos bancos públicos aumentou 25,2%, devido à política anticíclica.//// Segundo Meirelles, o crédito dos bancos privados cresceu 9,8% e dos bancos privados pequenos e médios caiu 1,5% no período.
Crise ainda longe do fim
A crise internacional afetou duramente o comércio exterior brasileiro, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)///. O estudo afirma que o impacto da crise mundial sobre a economia brasileira foi forte e continua se propagando./////Segundo o Ipea, no entanto, o investimento direto estrangeiro já retomou o fluxo de entrada no país///. Em maio, cerca de Dois bilhões e 750 milhões de dólares entraram no Brasil, sendo Dois bilhões e 100 milhões de dólares a mais que o ingresso de capitais em maio de 2008.//// Ainda segundo o Ipea, a inflação doméstica não deu sinais de que vai se alterar em decorrência da crise///. As previsões para 2009 se mantêm em 4,3%////.O Ipea admite, no entanto, que o país está longe de superar os efeitos da crise///. Os indicadores de oferta, quando se compara o primeiro trimestre de 2009 com o primeiro trimestre de 2008, revelam que o setor agropecuário apresentou crescimento negativo de Meio por cento em 2009, contra 1,4% de alta no ano passado.//// O setor industrial teve uma queda mais acentuada, da ordem de 3,6% positivos em 2008 para 3,1% negativos em 2009////. O setor serviços, por sua vez, apresentou uma redução da ordem de 0,6%, passando de um crescimento de 1,4%, em 2008, para um crescimento de apenas 0,8%, em 2009////. O estudo destaca que é evidente que a crise mundial não é apenas financeira e que a recuperação dependerá do papel a ser assumido pelos Estados Unidos, considerado ainda a mola propulsora da economia mundial e que persistem ainda os riscos de forte contração no nível de comércio mundial/////.O estudo do Ipea confirma que a China continua sendo a válvula de escape do país e ressalta que entre os BRICs ( grupo de países que reúne o Brasil, a Índia, a China e a Rússia, o Brasil continua sendo o país com menores taxas de crescimento e cujas perspectivas são mais indefinidas que aquelas para a China ou a Índia////.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Aprendendo errado

O que aprendemos com a recente crise nos Estados Unidos? Aparentemente não só não aprendemos nada como o pouco que aprendemos aprendemos errado. Existe um certo consenso de que a crise atual começou no setor imobiliário americano. Também existe o entendimento que a crise imobiliária se deu pelo excesso de crédito, e de facilidades, providenciado por agências ligadas ao governo americano. De maneira direta, podemos destacar dois mecanismos responsáveis diretamente pelos problemas no setor imobiliário: a) ausência de requerimento de "down payment" (entrada); e b) políticas públicas equivocadas facilitando a aquisição de imóveis. Vamos explicá-las com mais detalhes abaixo.
Down payment é um requerimento para que o comprador faça um pagamento inicial, geralmente em torno de 20% do valor do imóvel financiado. Dessa maneira, os bancos ou financeiras emprestam apenas 80% do valor do imóvel, mas recebem 100% do imóvel como garantia. Esse mecanismo força os devedores a continuarem pagando suas prestações mesmo na presença de razoáveis desvalorizações do imóvel. Nos Estados Unidos, vários empréstimos imobiliários estavam sendo feitos sem a necessidade do down payment. Esse fato diminuiu o incentivo dos devedores saldarem suas dívidas quando da desvalorização dos imóveis; o que agravou em muito a crise.
Outro problema severo foram as políticas públicas que estimularam bancos a emprestarem recursos para famílias com poucas condições de saldarem suas dívidas. Dessa maneira, famílias que poderiam pagar imóveis de U$ 100 mil foram estimuladas a comprar imóveis muito mais caros. Quando a crise chegou, tais famílias perderam todo seu investimento. Sem a interferência do governo, tais famílias teriam comprado imóveis mais baratos e ainda estariam neles.
Releiam os parágrafos acima e notem que o governo brasileiro está cometendo exatamente os mesmos erros que levaram à crise americana. O governo brasileiro está acabando com a exigência de "down payment" em alguns dos financiamentos da Caixa Econômica Federal. Além disso, tais financiamentos estão sendo extendidos a pessoas com pouca probabilidade de honrarem seus compromissos. Isto está ocorrendo não só no mercado imobiliário, mas também no mercado de automóveis.
Quando a conta dos erros acima aparecer, não faltarão pessoas para culpar a ganância do mercado, ou a irresponsabilidade do "sistema". Poucos irão se lembrar que a crise começou no Brasil da mesma maneira que começou nos Estados Unidos: com políticas erradas do governo.
Este artigo foi escrito por um leitor do Globo.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
BB compra a Nossa Caixa e quer mais

Por R$ 5.386 bilhões o Banco do Brasil comprou nesta quinta-feira (20/11) a paulista Nossa Caixa. Festa para o governo José Serra, que se livra do ativo mais incômodo do governo paulista, cercado de escândalos e exemplos de péssima gestão. Festa para o governo Lula, que aumenta ainda mais o monstro Banco do Brasil e acelera as negociações para devolver ao BB a liderança de mercado, perdida para a fusão Itaú/Unibanco. O BB segue negociando a compra dos bancos Votorantin e BRB. O valor por ação comunicado ao mercado é de R$ 70,63. A Compra foi parcelada em 18 vezes e será consolidada em março de 2009.A Assembléia Legislativa de São Paulo ainda terá que aprovar o negócio.
Fundador do Greenpeace defende usinas nucleares

Em uma longa palestra embasada em estudos, gráficos e muita ironia, o polêmico ambientalista canadense Patrick Moore fez,no Rio, uma apaixonada defesa da expansão das usinas de energia nuclear em todo o mundo, para reduzir a queima de combustíveis fósseis e o consequente impacto sobre o aquecimento global.////Moore usou o próprio passado de 15 anos de luta contra as usinas nucleares, em ações ousadas, que marcaram o nascimento do grupo ambientalista Greenpeace e duas frases para justificar sua mudança de opinião.///Segundo o ambientalista, se ele e seus companheiros não tivessem perseguido tanto as usinas nucleares, hoje o mundo estaria queimando menos carvão e óleos fósseis para produzir energia.////Patrick Moore disse ainda que é muito fácil ser contrário às usinas nucleares, às hidrelétricas e todas os modelos de geração de energia convencionais, quando se chega em casa, apaga a luz e dorme.///Ele lembrou que os ambientalistas não podem dar as costas a populações inteiras que não têm acesso à energia elétrica e, por isso, amargam também parcos índices de alfabetização e acesso até à refrigeração de alimentos.///Patrick Moore foi tão radical em sua defesa às usinas nucleares, que chegou a afirmar em palestra no Congresso Brasileiro de Energia, que hoje moraria em uma usina nuclear.////Ele argumentou que as novas tecnologias garantem usinas sem risco e que, na França, por exemplo, mais da metade das usinas nucleares já utilizam rejeitos reciclados na produção de energia elétrica.///Sobre os projetos nucleares brasileiro, o ambientalista canadense disse que o país já está na rota certa, com um mix diversificado na geração de energia e que deve ampliar ainda mais os projetos nucleares e de pequenas hidrelétricas, como fontes de energia renováveis.
Petrobras desmente diretor que anunciou pé no freio

Os estragos da crise financeira e a queda livre na cotação internacional do petróleo sobre os planos de investimento da Petrobras ainda não foram totalmente mensurados pela estatal.///Pelo menos dois diretores da empresa deixaram claro que a estatal deverá mesmo por o pé no freio dos investimentos, pelo menos no ano que vem.////Oficialmente a empresa nega.////Mas, hoje, um importante executivo da companhia disse que a conjuntura atual está dificultando a montagem do novo plano de negócios da estatal./////A mesma fonte garante que dificilmente o plano será concluído e aprovado pelo Conselho de Administração antes do final de dezembro.////Também nesta quarta-feira, a Petrobras negou já ter decidido adiar projetos de exploração e produção de petróleo em função da crise financeira mundial////.A nota oficial da empresa foi emitida menos de 24 horas depois de o gerente-geral de Exploração e Produção, José Jorge de Moraes Júnior, ter declarado que serão postergados projetos de antecipação e de aumento de produção em campos maduros e de óleo pesado.Segundo José Jorge de Moraes Júnior, estariam excluídos destes ajustes os projetos de desenvolvimento dos campos do pré-sal///. Na nota, a Petrobras diz que, como ainda está elaborando o plano de negócios de 2009, não tem informações precisas sobre a postergação ou antecipação de projetos e que, por isso, a empresa não teria como prever possíveis impactos na produção estimada para os próximos anos..
Caixa ambiental

O ministro do Meio Ambiente assinou, em Brasília, o convênio com a Caixa Econômica Federal, que passará a receber o dinheiro e fiscalizar a execução dos projetos de Compensação de Impacto Ambiental.////Segundo Carlos Minc, o novo modelo vai garantir que as empresas fiquem em dia com as obrigações ambientais e ao governo que todos os projetos sairão de fato do papel.O Fundo de Compensação por Impacto Ambiental será gerido pelo Instituto Chico Mendes.////Segundo Carlos Minc, a Câmara de Compensação do fundo deverá contar inicialmente com 350 milhões de reais e outros 70 milhões deverão ser depositados pelos consórcios responsáveis pelas usinas de Jirau e Madeira.////O modelo vai funcionar assim: Um determinado projeto com impacto ambiental deverá prever uma compensação de, pelo menos, meio por cento do valor de todo o investimento para ser revertido em ações que revertam os efeitos negativos sobre a fauna, flora ou população ribeirinha.///As empresa então depositam o valor estipulado pelo governo na Caixa e ficam livres da obrigação de planejar e fiscalizar a execução do projeto compensatório.
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